sexta-feira, 8 de agosto de 2008
O sequestro
Ontem as nossas casas foram invadidas com a noticia de um sequestro que teve lugar no coração de Lisboa.
Dois homens de nacionalidade Brasileira entraram por volta das 15.00 numa dependência do Banco Espírito Santo da Rua Marquês de Fronteira perto das Amoreiras, fazendo seis reféns, mas deixando sair alguns durante as horas que se seguiram, tendo ficado somente dois funcionários sequestrados, um deles a gerente da instituição bancária, uma jovem senhora na casa dos trinta e poucos anos, mãe de três filhos.
A minha sincera opinião sobre isto (e espero não vir a ferir susceptibilidades, porque tenho leitores brasileiros, no meu blog) é muito directa.
Que mais poderia fazer a policia perante tal ameaça? Sim, quem mandou aqueles dois jovens assaltar o banco e apontar uma arma á cabeça dos funcionários? A policia nestes casos tem instruções muito claras, quando existe risco de vida é disparar a matar. Foi o que aconteceu!
Não foi um polícia vulgar quem atirou cirurgicamente sobre o assaltante; não foi uma força policial vulgar quem actuou contra estes indivíduos; o sucesso da operação deveu-se à acção dos GOEs (a maioria dos portugueses desconhece o tipo de treino, a dedicação e os custos envolvidos na preparação destes elementos policiais).
Três tiros certeiros foram a solução para o problema. Um dos sequestradores teve morte imediata, enquanto o outro luta contra a morte ligado a um ventilador, num hospital de Lisboa.
Acho que a força utilizada foi a apropriada e que quem tem "cabeça" para planear um acto destes deveria também estar preparado para o que possa acontecer.
Não me venham falar em coitados dos rapazes...nem venham com a conversa da exclusão social e tudo o resto, pois eles estavam muito decididos no que faziam e pelo menos um deles, ao que parece até tinha emprego fixo.
Temos pena, mas sinceramente apenas colheram o que semearam.
Lamento profundamente a morte do cidadão Brasileiro, mas se não tivesse lá estado a fazer o que fez, hoje ainda poderia estar a gozar um maravilhoso sol de Agosto.
Defendo que todos têm direito a igualdade de tratamento e de inclusão social, mas para o bem e para o mal, ninguém está acima da lei.
Se esta força, fosse mais vezes dada á policia, certamente teríamos um pais muito mais seguro.
Mude-se a lei, dêem mais poderes á policia e vão ver como a criminalidade baixa!
A bem ou mal...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário