segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O merecido adeus...


Desde o dia 12 de Outubro que não colocava aqui nenhuma mensagem, situação essa que me causava algum desconforto, pois os meus queridos leitores viam-se privados de qualquer tipo de comunicação entre mim e o mundo.

As minhas sinceras desculpas, mas como devem calcular tal situação só poderia ser resultante de alguma impossibilidade de força maior.
O que na realidade se passou foram várias situações, profissionais e pessoais que me impediram de continuar a escrever aqui, no entanto a pessoal que vos irei relatar foi a principal, tendo para isso que recuar no tempo, precisamente...sessenta e um anos!

Elizabeth nascera em Lisboa no ano de 1947 mais precisamente no Martim Moniz (foto de topo).
Tendo sempre sido uma criança feliz, cresceu e casou como a maioria das raparigas daquela idade.
Em meados de Julho de 1975, Elisabeth acabava de dar à luz o seu terceiro filho, de nome João.
Esse mesmo João, que, passados todos estes anos, recorda com saudade os anos de infância, as brincadeiras que tinha e que eram iguais a estas, os dias de Verão passados entre a praia e o campo sempre na companhia de sua mãe.
Elizabeth foi Mãe, Pai, Amiga, confidente e acima de tudo... o mais maravilhoso Ser Humano que alguma vez conheci.
Ao longo da sua vida profissional, foi sempre a Nossa Senhora dos Necessitados, a Salvadora dos Pobres e a Mãe AMIGA que qualquer filho desejava ter.
Nunca era capaz de dizer que não a um favor que lhe pedissem, e o mesmo não quase que nem existia no seu vocabulário... tirando algumas (raras) excepções.
Não é também a palavra que o meu cérebro ordena a meus olhos para não derramarem mais lágrimas neste momento, mas é tarefa difícil de realizar.
Ao fim de dois anos e meio de doença cruel e galopante Elizabeth não resistiu mais, e deixou este mundo após sessenta e um anos de vida. O dia 23 de Novembro será um dia a ser relembrado pelas piores razões.
Esta senhora fará sempre parte da vida de muita gente, sempre será recordada pelo seu bom coração e vontade de ajudar o próximo.
O céu ganhou mais uma estrela.
Adeus Mãe...até sempre!

3 comentários:

cipereira disse...

Os meus sinceros sentimentos e toda a força do mundo. Ela, onde quer que esteja, estará sempre por perto, só tens de a sentir...

Unknown disse...

Meus sentimentos...
Perdi meu pai a poucos meses e sei bem o quão difícil é este momento.
Espero que o tempo comforte seu coração e que fique somente as boas lembranças que tiveram juntos.

Ricardo disse...

João, lamento muito! Espero que encontres força e apoio na tua família para ultrapassar esta perda.

Abraço,
Ricardo