quinta-feira, 30 de abril de 2009
Elogios precisam-se
Alguns conceituados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram recentemente uma pesquisa onde se nota que os membros das famílias portuguesas estão cada vez mais frios, não existindo carinho entre eles, não valorizando as qualidades e só se ouvem críticas.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se valorizando os defeitos dos outros.
Por isso, é que as relações de hoje não duram e os casamentos rapidamente se transformam em divórcios. A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias das classes média e média/alta.Os homens deixaram elogiar as suas esposas ou vice-versa, não vemos as chefias elogiar o trabalho dos seus colaboradores, não vemos mais os pais e filhos elogiarem-se mutuamente.
Só se vê pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, etc…
Essa ausência de elogios tem afectado muito as famílias em Portugal. A falta de diálogo nos lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam-se com casamentos, e por sua vez, os casais acabam por procurar noutras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
E que tal começar por valorizar as nossas famílias, amigos, alunos , empregados vizinhos, elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza dos nossos parceiros ou parceiras, o comportamento dos nossos filhos. Isso é que merece ser elogiado!
Vamos observar o que as pessoas mais gostam...
O bom funcionário gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se arranja, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.
Não nos podemos esquecer que essas pessoas um dia deixam de cá estar, e depois, no mínimo...é tarde!
Think about it…
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